EDITORIAL

O criminoso governo do PT no Brasil e em Minas Gerais tem relação direta com as tragédias ambientais no Estado. O recente rompimento da barragem 1 do complexo da ‘Mina do Feijão’ em Brumadinho — ocorrido na última sexta-feira (25)— já deixou 61 mortos e mais de 300 desaparecidos. O número de mortos deve aumentar nos próximos dias.
O desastre em Brumadinho aconteceu pouco mais de três anos depois do rompimento da barragem do ‘Fundão’, em Mariana, até então considerado o maior crime ambiental da história do país.
Sem nenhum aprendizado durante a tragédia em Mariana — ocorrida em 05 de novembro de 2015— o então governador Fernando Pimentel — do Partido dos Trabalhadores (PT)— não aumentou a fiscalização às barragens da mineradoras.
A ineficiente presidente Dilma Rousseff — também do PT— só visitou a cidade uma semana depois da tragédia, em 12 de novembro. O governador Fernando Pimentel foi criticado em 2015 por ceder coletiva de imprensa no dia 8 de novembro na sede da Samarco, a empresa responsável pelas barragens que romperam.
A Vale — mineradora responsável pela barragem de Brumadinho e co-responsável pela barragem de Fundão em Mariana— é, sem dúvidas, a grande responsável pela tragédia em Brumadinho.
As empresas mineradoras impediram, em ao menos duas ocasiões, a aprovação de projetos de lei que tornariam mais rígidas as normas para exploração, de acordo com o deputado estadual João Vítor Xavier (PSDB), presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia de Minas Gerais (ALMG).
Em julho do ano ado, a comissão rejeitou um texto que havia sido considerado ideal pelo Ministério Público, pelo Ibama, por mais de 50 ONGs e pelo corpo técnico da ALMG. A proposta contou ainda com a participação dos autores do projeto “Mar de Lama Nunca Mais”, iniciativa popular que reuniu mais de 50 mil s depois da tragédia.
“Foi barrado por pressão das mineradoras, tenho certeza absoluta”, disse Xavier. “Elas preferem aumentar a margem de lucro a aumentar a margem de segurança”, completou.